O QUE VISITAR?

Chafarizes

– Chafariz do Largo da Igreja
– Chafariz da Rua de São Domingos
– Chafariz da Rua do Forno
– Chafariz da Rua do Chafariz

Fonte, fontanário ou chafariz construídos em diversos pontos da Freguesia com função principal dar de beber a quem passa. Sendo no início o local onde todas as populações vizinhas se abasteciam de água, por não haver água canalizada em casa, tornou-se também num local de convívio.

Na atualidade a função principal deixou de ter tanto significado mas continua a cumprir a sua função de dar de beber e de decoração.

Fontes de Mergulho

– Fonte de Mergulho da Rua do Beco
– Fonte de Mergulho da Rua da Procissão

As Fontes de Mergulho são características de todas as aldeias do interior. Porque sem água ninguém vive, e também a água era preciso ir buscar à pedra, são obra do esforço comunitário e serviam as populações para a alimentação, para beber e para a higiene. Construídas entre os séculos XVII e XIX, as fontes de mergulho são outro dos símbolos e com elas nasceu o hábito de diariamente “ir à fonte”, onde para além das águas terão jorrado muitos amores. Era trabalho destinado às mulheres e por isso também os homens por lá apareciam.

Religião

Igreja Matriz de Rapoula do Côa / Igreja de Santa Maria Madalena
Uma igreja denominada a de Santa Maria Madalena, que serve de igreja matriz, situada nas Eiras, com campanário com dois sinos de tamanho regular, com sacristia, altar mor e dois laterais.

A Igreja Matriz da Rapoula têm influências barrocas em temo de gramática decorativa, mas com variantes significativas com o campanario adossosado à fachada principal e acesso através de escadas exteriores no alçado lateral. têm um portico em arco abatido, encimado por uma espécie de frontão tripartido e acima do qual se abre a janela da 2 metade do seculo XVIII.

Capela de São Domingos
Uma capela, denominada a de São Domingos, situada no mesmo Largo, contendo altar em ponto pequeno, com a imagem de São Domingos.

Cruzeiros
Testemunhos da vivência religiosa exterior que conferem uma dimensão sagrada entre o Largo da Irinha e a Rua da Procissão, também existe na freguesia um Cruzeiro na Rua de São Domingos que liga a Igreja Matriz à Capela de São Domingos. Têm especial importância no período barroco, onde as manifestações religiosas ao ar livre eram mais comuns.

Nicho de Nossa Senhora de Fátima
Construído no ano de 2008, com o objetivo da bênção de Nossa Senhora de Fátima à Freguesia.

Forno Comunitário

Forno Comunitário
Durante séculos o pão foi o alimento base das famílias e era feito em fornos de lenha, os chamados “fornos comunitários”.

O forno comunitário era utilizado pelos habitantes da Freguesia de Rapoula do Côa, com o objectivo de cozer a massa do centeio/trigo/milho que, anteriormente, tinham semeado nas terras de cultivo.

Este forno, cujo material de construção é a pedra, dispõe no seu interior de uma abóbada de pedra dura e rija, e como eram feitos para ser utilizados por todos os habitantes da aldeia, é um forno grande, pois coziam de cada vez 5 a 6 alqueires de milho, de trigo ou centeio.

As famílias juntavam-se, punham a lenha a arder, quando viam que o forno estava quente, iam buscar a maceira de massa, limpavam as brasas do forno, cada uma trabalhava a sua massa e colocavam o pão dentro do forno, no qual era antes posto um sinal, para assim ao tirar o pão cozido do forno sabiam pelo sinal a quem pertencia.

Servia também para em dias de festa a comunidade se juntar e cada família à vez assava as carnes e os bolos mais leves e punham a conversa em dia enquanto aguardavam.

Nos dias de hoje o forno comunitário é utilizado uma vez por anos num evento que a junta de freguesia organiza, onde de reúne a população num dia de grande convívio e se relembra as historias, sabores e paladares do “antigamente”.

O QUE FAZER?